segunda-feira, 26 de julho de 2010

Williamsburg

O bairro onde moro em Nova York é Williamsburg, no Brooklyn. A coisa mais bonita daqui é a vista para Manhattan, que fica do outro lado do rio, a uma distância de apenas uma estação de metrô (a "L" é uma linha de trem estratégica, pois corta as principais avenidas). A paisagem fica mais bonita no pôr-do-sol ou à noite, por causa das luzes dos prédios famosos, como o Empire State e o Chrysler.


Williamsburg também é legal porque é um dos lugares da cidade onde acontecem mais shows, principalmente de bandas novas, em bares e clubes de pequeno e médio porte. São dezenas todos os dias. De onde moro, dá pra ir a pé para a maioria e os ingressos não são caros.
O bairro também se tornou o epicentro do movimento "hipster", um dos mais recentes fenômenos comportamentais culturais dos EUA dos anos 2000, formado por gente jovem que tenta ser moderna por meio de um certo despojamento retrô programado (são como uma mistura entre indie e hippie, mas é difícil descrever). Os hipster gostam de psicodelismo, mas não são tão doidões. Apreciam música eletrônica, mas praticamente não dançam. Por causa deles, as calçadas de Williamsburg estão entre as favoritas daqueles blogs de moda que fotografam gente na rua
(na verdade, essa cena hipster já tá meio batida).



Há menos de um mês, o jornal Village Voice registrou a popularização de uma nova droga em festivais de rock do verão, o "hippie crack", um gás consumido com balões. Acho que é um caso equivalente ao modismo da proliferação do "loló" no Recife... Tô fora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário